Um outro herói, outro crime impensado...

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Pelos grandes povos habitam em vc, pelas tuas veias cujas historias pulsam, pela tua lingua onde há os gritos daqueles roubaram o proprio verbo....
teus olhares são gentis, e a tua sensatez é a da propria loucura que não se importa... pelo que já em vc que atravessa o tempo sem contar, e as paisagens luminosas de cores vibrantes são suficientes, para cruzar as tempestades.
pelo caos que não te aflige nem derruba...
Pelos grandes povos habitam em vc, pelas tuas veias cujas historias pulsam, pela tua lingua onde há os gritos daqueles roubaram o proprio verbo....
teus olhares são gentis, e a tua sensatez é a da propria loucura que não se importa... pelo que já em vc que atravessa o tempo sem contar, e as paisagens luminosas de cores vibrantes são suficientes, para cruzar as tempestades.
pelo caos que não te aflige nem derruba...
pelo que me faz admirar.
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poema roubado dela que também sussurra liberdade...
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ALQUIMIA DO VERBO
Para mim Joana.
Há muito me gabava de possuir todas
as paisagens possíveis, e julgava irrisórias
as celebridades da pintura e da poesia moderna.
Gostava das pinturas idiotas, em portas,
telas circenses, placas, iluminuras populares;
a literatura fora de moda,
o latim da igreja, livros eróticos sem
ortografia, romances de nossos antepassados,
contos de fadas, pequenos livros infantis,
velhas óperas, ritmos ingênuos.
Sonhava com as cruzadas, viagens de
descobertas de que não existem relatos,
repúblicas sem histórias, guerras de religião
esmagadas, revoluções de costumes,
deslocamentos de raças e continentes:
acreditava em todas as magias.
Inventava a cor das vogais- A negro
E branco, I vermelho, O azul, U ver-
de com ritmos instintivos.
Me vangloriava de ter inventado um verbo
poético acessível, a todos os sentidos.
Escrevia silêncios, noites,
anotava o inexprimível.
Rimbaud
poema roubado dela que também sussurra liberdade...
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ALQUIMIA DO VERBO
Para mim Joana.
Há muito me gabava de possuir todas
as paisagens possíveis, e julgava irrisórias
as celebridades da pintura e da poesia moderna.
Gostava das pinturas idiotas, em portas,
telas circenses, placas, iluminuras populares;
a literatura fora de moda,
o latim da igreja, livros eróticos sem
ortografia, romances de nossos antepassados,
contos de fadas, pequenos livros infantis,
velhas óperas, ritmos ingênuos.
Sonhava com as cruzadas, viagens de
descobertas de que não existem relatos,
repúblicas sem histórias, guerras de religião
esmagadas, revoluções de costumes,
deslocamentos de raças e continentes:
acreditava em todas as magias.
Inventava a cor das vogais- A negro
E branco, I vermelho, O azul, U ver-
de com ritmos instintivos.
Me vangloriava de ter inventado um verbo
poético acessível, a todos os sentidos.
Escrevia silêncios, noites,
anotava o inexprimível.
Rimbaud
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O que quer que aconteça, eu deixarei tudo à sorte ... Um outro ataque cardíaco, um outro romance fracassado
E continua, alguém sabe para que nós estamos vivendo? Eu acho que estou aprendendo ...
Eu preciso ser mais morno agora, em breve irei virar a esquina..
Lá fora o rompe o amanhecer, mas lá dentro no escuro, estou sentindo dor para estar livre
O show deve continuar
E continua, alguém sabe para que nós estamos vivendo? Eu acho que estou aprendendo ...
Eu preciso ser mais morno agora, em breve irei virar a esquina..
Lá fora o rompe o amanhecer, mas lá dentro no escuro, estou sentindo dor para estar livre
O show deve continuar
Por dentro meu coração se quebra, minha maquiagem pode estar se dissolvendo ... Mas meu sorriso continua
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